A COQUEIRO é a legítima cachaça de Paraty, Rio de Janeiro, o mais tradicional e célebre centro produtor de cachaça do mundo. Fabricada na Fazenda Cabral, no Engenho D’Água, a 7 quilômetros do Bairro Histórico, a Coqueiro é a mais bem conceituada e famosa pinga de Paraty, porque, desde o seu nascimento, na década de 1940, mantém um excelente padrão de qualidade, graças às suas virtudes químicas e sensoriais de destilado de grande pureza, fascinante aroma e insuperável sabor. | |
| A Cachaça Coqueiro consagra quase cinco séculos da arte paratyense de fazer cachaça, alquimias e segredos transmitidos entre gerações e famílias da terra. Ela é produzida por Eduardo Mello, herdeiro de uma sabedoria nascida no século XVIII, quando seus ancestrais já destilavam a alma da cana de açúcar. Alambiqueiro de talento, apaixonado pelo ofício de inventar cachaça, que aprendeu com o seu pai, o mestre Antônio Mello, e com o seu avô, o legendário José Mello, criador de pingas eternas, Eduardo Mello é estudioso, dedicado, se empenhando, a cada dia, no aprimoramento da deliciosa Coqueiro, uma pinga com caráter e personalidade. | Artesanal do plantio da cana ao engarrafamento, a Coqueiro é cachaça de verdade, pinga de excelência, com perfume e gosto de cana, e só de cana, características que fazem o degustador lembrar de engenho, garapa, melado, rapadura. Isto porque em todo o seu processo de produção não entram substâncias artificiais ou estranhas ao universo do engenho. As mãos, os olhos, os sentidos do alambiqueiro, sábio e generoso, estão próximos e controlam o que a natureza transforma, cria e recria. Tudo acontece no ritmo da vida, sem pressa e sem retardos: a colheita e moagem da cana, a decantação e filtragem do caldo, a preparação do mosto, a fermentação, a alambicada. E mais: tudo sob rigorosa higiene, controle tecnológico, de acordo com as rígidas normas legais da produção. A Coqueiro é resultado do “coração” do destilo, o meio da destilação, desprezados a “cabeça” (início) e o “rabo” (final, cauda, água fraca) da destilação. | A Coqueiro é feita do coração do destilo, com o coração do alambiqueiro, do jeito paratyense. Produzida com ciência, arte e paixão, a Coqueiro é a primeira cachaça brasileira a receber o certificado de qualidade e excelência do Ministério da Agricultura. Pura, azulada, envelhecida ou curtida em ingredientes especiais, a Cachaça Coqueiro é a alma brasileira engarrafada: ensolarada, alegre, gostosa, macia, verdadeira, sensualíssima. | | PRODUÇÃO ARTESANAL A Cachaça Coqueiro mantém o processo de fabricação artesanal dos antigos engenhos da região, um legado com mais de 450 anos de tradição, aliada a novos recursos tecnológicos de controle e melhoria constante da qualidade. A produção é cheia de segredos e detalhes que estão em cada passo do processo, em cada procedimento do alambiqueiro. Desde a escolha correta do tipo de cana, a época e o modo certo do corte, a colheita e a moagem cuidadosas, o “pé-de-cuba” natural que realiza a fermentação, a esmerada destilação. | |
| A cana usada na produção do destilado artesanal é colhida manualmente. Depois de cortada, a cana madura, fresca e limpa é moída por moendas movidas por roda d’água que separam o caldo do bagaço. | | O caldo da cana é decantado e filtrado para, em seguida, ser preparado com a adição de nutrientes naturais, do próprio engenho, e levado às dornas de fermentação. O processo de fermentação natural, sem qualquer aditivo químico, é acompanhado de rigorosas medidas de higiene, sob o controle pessoal do alambiqueiro, até que o “vinho” da cana (mucungo ou garapa azeda) atinja o ponto ideal para ser destilado. | | | | A destilação ocorre em alambiques de cobre aquecidos por fogo direto de onde é aproveitada apenas a fração chamada “coração” da cachaça, sua parte mais nobre. Todo esse trabalho é compensado pela preferência entre os amantes de uma aguardente de qualidade, testada e comprovada por quem realmente entende do assunto. Após a destilação a cachaça está pronta para ser engarrafada, envelhecida em tonéis de madeira ou curtida em ingredientes especiais.
| CACHAÇAS COQUEIRO | Tipos: Prata: cachaça tradicional, nova e fresca. 44 % vol | Ouro: cachaça envelhecida de 12 a 24 meses em tonéis de amendoim e carvalho. 44% vol | Azulada: cachaça nova, destilada com folhas de tangerina. 45 % vol | Licor de cravo e canela fino: cachaça nova, misturada ao cravo, canela e calda de açúcar. 27 % vol | Licor de ervas aromáticas: cachaça nova, misturada ao melado, cravo, canela e gengibre. 26% vol | Licor de banana fino: cachaça nova, em infusão com banana, cravo, canela, gengibre e calda de açúcar. 30% vol | Licor de abacaxi seco: cachaça nova, em infusão com abacaxi e calda de açúcar. 32 % vol | | GARRAFAS - Garrafa de vidro transparente de 900 ml | - Garrafa de vidro transparente de 300ml | - Garrafinha de vidro transparente de 50ml (ideais para frigobar de hotéis e brindes) | - Garrafa de cerâmica nas cores branca (p/ pinga nova), creme (p/ pinga envelhecida) e cor de barro (p/ pinga caramelada), de 700ml | - Garrafa de cerâmica, de bolso, branca (para pinga nova), creme (p/ pinga envelhecida) e cor de barro (para pinga caramelada) de 120ml | |
| PARATY Município Monumento Nacional, Paraty possui, em seu Bairro Histórico, o mais íntegro conjunto da arquitetura colonial brasileira. Festas religiosas e profanas e dezenas de eventos culturais movimentam a “cidade do mar e da poesia”, onde a Cultura Popular e o Folclore são ricos no artesanato, na música, nas danças e numa esplendorosa culinária. Milhares de brasileiros e turistas de todo o mundo a visitam durante todo o ano. Sua baía verde é formada por belas ilhas e praias e a exuberante Mata Atlântica, com suas trilhas e cachoeiras, cobre quase todo o município. | | | | Ilustração - Benedito Calixto (1853-1927) | | Terra da Cachaça”, desde o final do século XVI, Paraty fabrica a melhor pinga do mundo, uma tecnologia artesanal preservada e aperfeiçoada com os avanços da ciência. Em 1600, a palavra "paraty" já era sinônimo não apenas de "cachaça", mas de "aguardente de cana-de-açúcar de qualidade superior". Dos mais de mil nomes que a cachaça tem, “paraty” é o mais universal, de maior lastro histórico e cultural. A cachaça de Paraty foi moeda para comprar escravos, ouro, pedras preciosas e café, e desde o seu nascimento já era exportada em grande escala para a Europa. Paraty chegou a ter, em meados do século XIX, cerca de 160 engenhos de aguardente. | | Hoje em Paraty restam apenas seis engenhos produtores de cachaça. No mês de agosto, a cidade realiza o Festival da Pinga, evento nacional, uma das maiores festas dedicadas à aguardente no País. A Coqueiro apresenta quase cinco séculos de ciência, arte e excelência, preservando o modo artesanal paratyense de fazer cachaça. | |