A HISTÓRIA A história da Cachaça Dona Beja começou em 1.884, quando era fabricada em um engenho localizado na cidade de Morrinhos, no interior do estado de Goiás. Este engenho pertencia à família de Disa Maria Morais Marques, mãe de Mário Morais Marques, atual proprietário da Cachaça Dona Beja. A cachaça produzida nesta época levava o nome de Cachaça Rainha e foi produzida até 1.986. Quando em 1.970, Virgílio Marques, casado com Disa Maria, recebeu da família de sua esposa os ensinamentos e segredos da fabricação e envelhecimento da cachaça para continuar a tradição e, utilizando a mesma receita, assumiu a produção do engenho e renomeou a cachaça para Cachaça Do Virgílio. Mario Morais Marques, atual proprietário, apesar de pequeno na época, entre uma brincadeira e outra gostava de ajudar o alambiqueiro no processo de produção da cachaça, lavando as garrafas, esfregando o chão, engarrafando o líquido e moendo a cana de açúcar. Também nunca se esqueceu de como ficava encantado ao acompanhar o processo que transformava a garapa em uma cachaça. Cultivou dentro de si uma paixão e este sentimento deixou viva a lembrança e o prazer que sentia quando acompanhava o pai na distribuição da cachaça pela região e das feições felizes e satisfeitas dos clientes ao comprar um produto tão bom e diferenciado. Foi com esta paixão que Mario, filho de Disa e Virgílio, tomou a decisão de retomar a produção em 1.992, reiniciando o processo centenário e renomeando à cachaça para Cachaça Dona Beja. Realiza desde então um trabalho de divulgação e fortalecimento do produto. Hoje a cachaça mais envelhecida do Brasil é a Cachaça Dona Beja. Desde 1.992, são guardados 5.000 litros de cada produção para um envelhecimento prolongado, gerando um produto de qualidade para fazer o Bleind da cachaça Extra Premium e a Cachaça de 12 anos, que é produzida há mais de 20 anos sob a responsabilidade de Mario Marques. Possui uma fabricação única de 1972, de 5.000 litros que ficou guardada por 18 anos em um tonel de madeira, passando pelas etapas de envelhecimento. Em um processo bruto, estima-se que 5% da produção estocada são perdidos anualmente. É por isto que os segredos de produção e envelhecimento são importantes para evitar que isto ocorra, caso contrário em 40 anos não haveria mais produto. Aplicam um tratamento na cachaça que vai desde o manuseio até a escolha de madeiras singulares para a construção de tonéis de armazenamento, que também são um segredo de família. Historicamente, é uma continuação do trabalho que se iniciou no ano de 1884. A Cachaça Dona Beja é um produto oriundo de uma receita e um alambique centenários, mas seu diferencial está na tradição, nos valores familiares, no processo de produção, no segredo de envelhecimento, na higienização e acima de tudo na paixão com que este produto é concebido com o único objetivo de agradar seus clientes. Sendo um produto centenário, é impossível não destacar algumas curiosidades como a história de um tio avô de Mario Morais Marques, que era produtor, engarrafador e comerciante da cachaça Maria Bonita durante as décadas de 1930, 40 e 50 na região de Bambuí, no estado de Minas Gerais. Para homenageá-lo, Mario recriou a Cachaça Maria Bonita com o rótulo original. Atualmente, a única alteração em todo o processo de fabricação da Cachaça Dona Beja ocorreu na logística de distribuição, já que antigamente as cachaças eram consumidas em regiões próximas de sua produção e existiam poucos alambiques. Hoje ganham o mundo como um produto registrado e patenteado, com toques de requinte e classe. |