HISTÓRIA
O município de Goianinha é um pólo regional de produção de cana de açúcar desde o século XVII. Todos os 21 engenhos existentes no passado foram desativados por volta dos meados do século XX, com o advento da Usina Estivas que passou a produzir açúcar e álcool em larga escala. A Fazenda Bom Jardim, fundada pelo Coronel Antônio Bento de Araújo Lima, produziu a cachaça Sucurú desde 1819 até 1967. O Engenho antigo encontra-se hoje desativado.
A experiência secular da família determinou a retomada da fabricação de cachaça, através da implantação em 2003 do Engenho Mucambo, equipado com maquinário moderno, utilizando tecnologia de ponta, com extremo cuidado com a higiene e limpeza. Hoje, ele produz a cachaça Maria Boa. Os barris de Amarelo Cetim armazenam e amaciam a Cachaça Maria Boa, que adquire uma tonalidade amarelo claro e um sabor suave e refinado.
ORIGEM DO NOME
A cachaça homenageia Maria Boa, proprietária de um famoso bordel, que funcionou entre a década de 1940 e 1970, em Natal. A beleza e charme da mulher encantou oficiais americanos na época da II Guerra, e também oficiais da Aeronáutica. Mais tarde, sua clientela passou a ser constituída pela elite do Rio Grande do Norte, e demais estados nordestinos mais próximos. Maria Boa foi adotada como madrinha pelo Esquadrão de Aviadores, e sua foto até hoje serve de troféu nos torneios anuais promovidos pelos pilotos de caça.
MAIS INFORMAÇÕES
Numa escolha feita às cegas, por um júri formado por dez degustadores, a cachaça potiguar Maria Boa, produzida pelo médico Frederico Araújo Lima, figura no segundo ranking das dez mais promovido pela revista VIP. A reportagem foi publicada na edição do mês de setembro de 2012. O critério utilizado pela publicação foi o processo de envelhecimento em barris de madeiras nativas. Foram selecionadas 11 amostras, das principais regiões produtoras do País.