PROCESSO DE PRODUÇÃO Formação Canavial: O processo de formação do canavial inicia-se através de um projeto elaborado por engenheiro agrônomo. O solo é totalmente preparado para receber mudas de canas altamente selecionadas, de forma a obtermos melhor rendimento de caldo e sacarose (açúcar). O corte do canavial se dá de forma manual e sem queimadas, sendo destinadas para o processo de produção e moídas imediatamente. Fermentação: A fermentação é natural à base de fubá milho e caldo de cana, sendo preparadas em dornas de aço inoxidável para garantir uma fermentação saudável. A sala é construída com pisos e paredes revestidas em cerâmicas especiais, tendo nA parte da base e na parte alta saídas de ventilações protegidas com telas apropriadas para impedir a presença de insetos. O telhado é em telhas de barro e forração em PVC e iluminação com lâmpada florescentes. E na parte frontal uma porta de vidro que permite aos visitantes a visão da sala sem contato com o processo de fermentação, evitando assim prováveis riscos de contaminações. Contam também com um ponto de vapor dentro da sala que nos permite fazer uma higiene adequada atendendo aos mais altos padrões de qualidade. Produção: A produção inicia-se com a safra da cana que compreende os meses de maio a dezembro. O corte das canas é diário de forma manual e sem queimadas, sendo transportadas para o engenho e passando pelo processo imediato de moagem. O caldo produzido pela moagem segue para a sala de preparação, onde passa por um processo de decantação em um tanque de aço inox, e em seguida transfere-se para uma caixa também em aço inox onde se prepara o caldo dentro de um teor de brix (sacarose) adequado, para em seguida ser transferida até as dornas na sala de fermentação, onde permanece fermentando por período aproximado de 24 horas. Depois de fermentado o vinho destina-se para o alambique de cobre onde é submetido a uma temperatura média de 90°C, calor este gerado por nossa caldeira que é alimentada a base do próprio bagaço da cana. Inicia-se então o processo de destilação do vinho, onde nasce a cachaça, que ainda em vapor passa por um sistema de resfriamento controlado trazendo-a então para o estado líquido, neste momento fazemos a separação em três etapas: a primeira e a terceira etapa, popularmente conhecida como "cabeça" e "cauda"[necessário esclarecer] são desprezadas, a segunda e mais importante conhecida como "coração" é destinada para envelhecimento em barris de Carvalho por um período de 24 meses e seguidamente para as dornas de Jequitibá Rosa por um prazo de mais 06 meses, totalizando um período de 30 meses. Engarrafamento: Depois de cumprido o período de envelhecimento, a Cachaça Serra Morena passa por um rigoroso processo de homogeneização, atingindo assim o seu padrão atual que é atestado pelo laboratório de responsabilidade técnica contratado, onde são feitas as análises físico-químicas e liberação do lote para o envasamento. Nossos vasilhames são lavados através de um carrinho exclusivo para este fim, totalmente em aço inoxidável para evitar ferrugens, uma vez que este está em freqüente contato com água, tem capacidade de lavagem para 100 garrafas em apenas 20 segundos e com pressão suficiente para que todas as garrafas fiquem em estado impecável de limpeza. Para garantir uma excelente filtragem, contamos com um sistema de filtros 3 em 1 com carcaça em aço inoxidável e refil de polipropileno com filtragens de 1 micra (menor unidade de filtragem), e com um fluoroscópio em aço inoxidável apropriado, uma espécie de RX da garrafa, para verificar a integridade do filtro. Por fim a garrafa é rotulada de forma artesanal, e está pronta para a comercialização. |